segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Irish Car Bomb - Crianças, não façam isso em casa.

SUBMARINO:
stanheguer AND cerveja
JAMAIS DARÁ CERTO
Outro dia na casa do meu grande amigo Luiz, ele me apresentou o que até então uma novidade: Irish Car Bomb! Uh tererê, quem não aguenta que beba leite!


Vamos ao ocorrido. Lá na casa do Luiz ele me apareceu com uma lata de Guiness e uma garrafa de Jack Daniels acompanhado por um pint da Guiness. Veio com uma historinha e cheio de malemolência e com um remelexo que só o povo de Itabira possui, preparou essa belezura.


A bebida é semelhante ao famoso Submarino. Aquela mistureba de cerveja com stanheguer (para quem não sabe stanheguer é uma bebida inventada pelo próprio capeta, feita de zimbro um arbusto europeu) e cujos os efeitos colaterais são variados (nunca foi registrado nenhum benéficos).



Trem bão viu? Hoje eu sou um grande bebedor desse tal "iri-shi-kar-bombi" que é muito melhor do que chupar manga verde, tomando danoninho com pinga ao som do cd do Wando. Larguei meu vicio antigo e agora estou nessa do irishi, afinal estou cada vez mais me torno um cara sofisticado.


Fui avisado que so daria certo com Jack o que me veio a seguinte pergunta: Mestre Pai Mei, porque se mistura uma cerveja irlandesa com um whisky americano?


E ele me respondeu...Quando fazemos referencia ao Blend Schotch Wisky, estamos referindo a bebida feita a partir de uma "receita" escocesa. Mas quando é agregado a bebida um "e"(wiskey) estamos referindo a uma bebida irlandesa, aonde o blend é triplamente destilado. Sem muitas delongas o que ocorre que é que o tal triplamente destilado deixa a "bebida mais suave na boca com notas especiais sutis e com sabores oleosos que remetem a sementes de linho e sabor do couro" By Sebastián Bossi, um sabudo do assunto. Você não é obrigado a concordar com isso.


Então senhores o macete dado pelo meu amigo faz sentido, porque é juntar bebidas no minimo "conterrâneas"


Mas fazendo uma busca na net, arrumei a receita original do Irish Car Bomb, o que não tirou o charme da que me foi inicialmente apresentada e qual já repeti em minha casa varias vezes. 
Como cultura, dinheiro, vida boa e ficar fazendo apenas o que gosta, não faz mal a ninguém, vamos as informações. 
Acredita-se que o Irish Car Bom foi inventado em 1979, em pleno St. Patrick’s Day, por Charles Burke Cronin Oat. Foi uma variação de outra bebida que ele inventou, conhecida como “Grandfather” – feita com Bailey’s e Kahlúa. Depois de perceber que algo estava faltando, Charles Burke acrescentou um pouco de Jameson(outro whiskey), e assim que surgiu uma espuma que parecia uma explosão, decidiu batizar a bebida de “IRA” em homenagem ao Irish Republican Army.
Dois anos mais tarde, enquanto ele e alguns amigos tomavam doses de IRA’s e cervejas Guinness, Charles Burke Cronin reinventou sua receita mais uma vez, jogando sua dose de Bailey’s e Jameson em seu pint de Guinness, e, simultaneamente dizendo “Bombs Away “. E assim, surgiu o Irish Car Bomb.

A maneira mais popular de tomar é assim: coloque o copo de shot de Bailey’s e Jameson dentro do pint de Guinness , e beba imediatamente. Assim que o copo do shot chega no fundo do pint, a cerveja começa a criar muita espuma. Isso significa que você deve tomar toda a mistura de uma vez só! No outro dia quando você se levantar, recompor e cair em si, entre aqui e comente o que aconteceu.


Resumindo, vamos à receita tradicional:

Irish Car Bomb – Tradicional
Você vai precisar de:
3/4 pint Guinness stout
1/2 shot de Bailey’s Irish cream
1/2 shot de Jameson Irish whiskey
Como preparar: misture as doses de Bailey’s e Jameson em um copo de shot, servindo o irish cream primeiro. Sirva os 3/4 de Guinness em um pint, ou uma caneca de chopp, e espere a cerveja “acalmar”. Coloque o copo de shot dentro da Guinness e mande tudo pra dentro! Vale lembrar que o Irish Car Bomb deve ser bebido rapidamente. Se você demorar muito, a mistura vai talhar e o gosto não será agradável.






Fonte: http://www.irishcarbomb.com.br/2011/03/24/irish-car-bomb/, casa do Luis, revista Cielos Argentinos e minha mente doentia
Fotos: reprodução