quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Uma boa noticia para nós, mineiros! - Amenindades

Quem participa do mercado cervejeiro, sabe as dificuldades de uma produção e venda do produto artesanal. Por isso qualquer sinal de "boa vontade" por parte das politicas que tanto atravancam aqueles que sonham em um dia viver da sua própria produção, é bem vinda.


PROJETO PREVÊ INCENTIVO À PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL


O Projeto de Lei (PL) 1.208/11, que institui o Programa de Incentivo à Produção de Cervejas e Chopes Artesanais no Estado, teve parecer pela legalidade aprovado durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (22/11/11). De autoria do deputado Gustavo Valadares (DEM), a proposição foi relatada pelo deputado André Quintão, que opinou favoravelmente, na forma do substitutivo n° 1.


Em justificativa, o autor afirmou que o mercado das cervejas e dos chopes artesanais encontra-se em expansão, e que o Estado de Minas Gerais já fabrica quase 500 mil litros do produto por mês.


De acordo com o projeto original, a Secretaria de Estado da Fazenda, com o intuito de efetivar o programa, ficaria autorizada a conceder tratamento tributário diferenciado às microcervejarias de crédito presumido, observados os termos e as condições previstos em regulamento, desde que tributadas pela alíquota máxima de 8% do ICMS que incidir nas saídas de cerveja e chope artesanal, produzidos pelo próprio estabelecimento.


Ainda de acordo com o projeto, o benefício do programa ficaria limitado à saída de 200 mil litros do produto por mês e abrangeria a parcela relativa ao imposto retido por substituição tributária. O projeto ainda esclarece que, para fins de aplicação da lei, será considerada microcervejaria a empresa cuja soma da produção anual de cerveja e chope não seja superior a 3 milhões de litros; e que cerveja ou chope artesanal é o produto elaborado a partir de sumo que contenha, no mínimo, 80% de cevada malteada ou extrato de malte, conforme registro do produto no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Alterações - O substitutivo apresentado por Quintão passa a dispor sobre as medidas de incentivo à produção de cervejas e chopes artesanais. O novo texto sugerido mantém a concessão de incentivo fiscal às microcervejarias de crédito presumido, mas exclui a previsão de que essas empresas, para receberem o benefício, sejam tributadas pela alíquota máxima de 8% no ICMS, conforme previa o projeto original.


Outra alteração é a mudança do valor da produção anual de cerveja e chope para que a empresa seja considerada uma microcervejaria. Esse valor, de acordo com o substitutivo, passa de 3 para 5 milhões de litros. Por fim, o substitutivo prevê que as medidas de incentivo à produção da cerveja artesanal poderão incluir a redução do ICMS que incidir na saída dos produtos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cerveja Duff

A TÃO FALADA DUFF


Confesso que eu já "gastei a sola te procurando" (quem é de João Monlevade, já viu essa expressão) atrás dessa cerveja. Procurei pracas. 
Na Argentina vi vários "Carrefours" propagandeando a presença dela, mas quando eu chegava lá para comprar, ouvia a maravilhosa expressão: Tem, mas  acabou. WTF!!! 
E eu pensava: arrentino de mierda!

Mas agora meu coração enche de esperança, pois foi propagandeado pelo Estadão, causando um verdadeiro bafafá no meio dos chamados "Cervejeiros Matreiros" porque surgiu no mercado tupiniquim quiçá, mas only in Sunpaulo, a lendária cerveja Duff. A preferida de Springfield. A razão de viver do Hommer Simpsons

Vejam a matéria na integra no Estadão.
Com mapa e tals.

Como eu sou um típico típico mineirim típico, fico aqui na precisância de algum cara que conhece cara que conhece algum cara em Sampa City para comprar uma(s) e enviar para mim. Filantropia ou a cobrar. 
Quero camisas, garrafas, bonés, copos e afins!!

E pra finalizar, confesso:


Boa noite!




terça-feira, 15 de novembro de 2011

DRUMMOND E A CERVEJA - Amenidades e cultura

A CERVEJA DO CARLOS DRUMMOND ANDRADE


Esse texto meu foi apresentado pelo meu amigo Pedrin que escreve o blog trutaphotos, o qual você não pode deixar de visitar, e foi chupinhado do blog da abibliotecaderaquel, uma jornalista.

Engraçado imaginar qual seria a reação de Drummond hoje com a grande quantidade de rótulos, marcas, tipos e até copos diferentes disponíveis no mercado, uma vez que em 1974, quando ele publicou, resigna-se diante de 12 marcas??

Leia a crônica, vale a pena.

A DE SEMPRE
Carlos Drummond de Andrade

PARA QUEM NÃO CONHECE, DRUMMOND É O DE JAQUETA DOURADA


— Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.
— O preço?
— Não. A variedade. O embaras du choix.
— Mas se você já estava acostumado com uma...
— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. . Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.
— E aí?
— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.
— Não quis dizer o nome?
— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?
— Mas que custa experimentar, homem de Deus?
— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?
— Mais ou menos.
— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?
— Você está divagando.
— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.
— Ou se percam.
— E se percam. Exatamente. 0 importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta. 

Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe?


Texto extraído do livro “De notícias & não notícias faz-se a crônica”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1974, pág. 137.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O PODER DA CERVEJA! - amenidades

Para encerrar as discussões sobre se a cerveja faz ou não bem para saúde, resolvi mostrar o verdadeiro poder da cerveja.
Basta empurrar o copo da esquerda para direita com o mouse.
CLICK: PODER DESSE SUCO DE CEVADA


O sujeito está num bar, bebendo cerveja. A cada copo bebido, tira uma foto do bolso e contempla-a.

Depois da sexta cerveja, o barman, pergunta-lhe porque faz aquilo. O homem responde que é a foto da esposa, e que, quando começar achá-la sexy, irá para casa.

Agora fez sentido. 
Abrat's e logo teremos novos post's